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A grande celebração Pascal

A Páscoa é a festa mais importante para os fiéis. É a festa da “nossa salvação, a festa do amor de Deus por nós”, afirma o Papa Francisco. A grande festa é precedida de três dias Santos: o Tríduo Pascal. Em sua catequese sobre o Tríduo Pascal, o Santo Padre explica que estes dias constituem a memória celebrativa de um grande e único mistério: a morte e a ressurreição do Senhor Jesus.

O tríduo se apresenta não como um tempo de preparação, mas sim como uma grande celebração pascal. Estes dias marcam as etapas fundamentais de nossa fé e da nossa vocação no mundo. Estes três dias “repropõe ao povo cristão os grandes eventos da salvação operados por Cristo, e assim o projetam no horizonte de seu destino futuro e o fortalecem no seu compromisso de testemunha na história”, frisa o Papa.

No Tríduo Pascal é renovado nos batizados o sentido de sua nova condição, como diz São Paulo: “Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto”.

O Tríduo Pascal começa com a missa da ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se nas vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ponto culminante do ano litúrgico.

Na carta do Papa João Paulo II aos sacerdotes, por ocasião da Quinta-feira Santa, do ano de 1999, encontramos: “o Triduum Sacrum, os dias santos por excelência, durante os quais, misteriosamente, participamos no regresso de Cristo ao Pai, por meio da Sua Paixão, Morte e Ressurreição. De fato, a fé garante-nos que essa passagem de Cristo ao Pai, ou seja, a Sua Páscoa, não é um acontecimento que diga respeito só a Ele; também nós somos chamados a tomar parte nela: a Sua Páscoa é a nossa Páscoa”.

Na Quinta-feira Santa celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. “Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei”. Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração”, ensina o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, em texto publicado no portal da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).

Na sexta-feira, a Igreja não tem a celebração da eucaristia, mas convida seus fiéis a olhar, a contemplar o crucificado, Cristo que morre na Cruz. Ele nos amou até doar a última gota do seu sangue.

Sábado Santo é dia de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Depois do silêncio do Sábado Santo, chega-se à noite da Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, em que se celebra a vitória de Cristo sobre a morte: a morte foi vencida e a Igreja vibra e renova a sua fé, a sua esperança numa plenitude vivida de realização que Cristo já semeou, plantou na terra e que nos fins dos tempos se realizará plenamente. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos, que lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.

Programação da Semana Santa

Domingo de Ramos (28/3)

Horário: 7h30 | 9h30 | 12h | 17h (em latim) e 19h

Segunda-feira (29/3):

Missa dos Homens e Terço das Mulheres

Horário: 20h

Terça-feira (30/3)

Missa às 6h45

Quarta-feira (31/3)

Missas às 06:45 e às 20h

Quinta-feira (1/4)

Missa da Ceia do Senhor Horário: 20h

Sexta-feira Santa (2/4)

Celebração da Paixão do Senhor

Horário: 15h

Procissão do Senhor Morto

Horário: 20h

Sábado (3/4)

Missa da Vigília Pascal Horário: 20h

Domingo (4/4)

Missa da Páscoa do Senhor Horário: 7h30 | 9h30 | 12h | 17h (em latim) e 19h Obs: A programação poderá sofrer alterações, acompanhe as nossas redes sociais

Foto: Pixabay

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