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Unir forças

Com maior cooperação, as pessoas não ficam sobrecarregadas

O ano de 2016 foi muito produtivo para a nossa comunidade, apesar da imensa crise que afetou o país e que acaba refletindo na vida das pessoas e consequentemente nas coisas da Igreja. Foi um ano de muito trabalho em todas as pastorais, movimentos e serviços, com a realização de encontros e de retiros das Santas Missões Populares. Acho que foi um ano abrangente porque vi o pessoal trabalhando, o povo buscando essa transformação, essas mudanças. O pessoal da comunidade é engajado e é muito bom observar o cuidado que as pessoas têm com as coisas da paróquia. No próximo dia 8 de março vão se completar dois anos que estou nesta comunidade e para mim este foi um período de uma grande experiência. Sempre procurei estar ao lado das pessoas em qualquer momento, mas posso garantir que meu aprendizado foi ainda maior.

E 2017, por sua vez, será um ano de muito trabalho em nossa comunidade. A começar que estaremos iniciando as celebrações com vistas aos 60 anos de criação de nossa paróquia, o que acontecerá em fevereiro de 2018. A preparação, entretanto, precisa ser feita com a devida antecedência. Nós teremos um ano com total prioridade para as Santas Missões Populares, já vislumbrando a Semana Missionária que será vai acontecer em maio de 2018, mas que é um evento que também exige muita preparação. O encerramento dos 60 anos vai, na prática, coincidir com a Semana Missionária. Além disso, nós ainda estamos no Ano Mariano em função das comemorações dos 300 anos que foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e ainda vamos celebrar os 100 anos da aparição de Nossa Senhora em Fátima.

Para resumir, o que quero reforçar neste momento é que vamos precisar da união e da colaboração de todos para a realização deste trabalho. Se houver uma participação maior, o trabalho não ficará pesado e nem as pessoas sobrecarregadas. É preciso que as pessoas tenham paciência e que se coloquem no lugar do outro diante de uma situação difícil. Sei que muitas vezes as pessoas sacrificam a própria família pelo trabalho na Igreja. Este trabalho é importante, mas não podemos deixar a nossa “pequena” comunidade em segundo plano. Mas preciso alertar também que deixar o trabalho na Igreja não é a solução para os nossos problemas ou para resolver uma situação de crise. Precisamos ter um tempo para a família e um tempo para Jesus.

Padre Pedro Ramos de Faria, SAC Pároco

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